terça-feira, fevereiro 07, 2006

Doors

Biografia

O The Doors foi formado em 1965, em Los Angeles. Jim Morrison e Ray Manzarek faziam projetos juntos na escola de cinema, quando começaram a se interessar pela música. Depois de tocar com Rick & The Ravens, eles conheceram Robbie Kreiger, um guitarrista de blues de Chicago. John Densmore, o baterista, se juntou logo em seguida.
O nome da banda foi tirado de um livro de Aldous Huxley, "The Doors Of Perception" (As Portas da Percepção). Passaram um ano compondo canções e escrevendo letras. Começaram seus shows. No início, Jim Morrison cantava de costas para a platéia, mas sua timidez foi superada com a ajuda de drogas como LSD, que o deixavam bastante à vontade em cima do palco.


Com a entrada de Doug Labahn no baixo, gravaram o primeiro LP, The Doors, em 1967. "Break On Through" e "Light My Fire" são deste LP. Jac Holzman, da Elektra Records, viu na banda não apenas um grande potencial musical (surguido da cena alternativa de L.A.), mas também um grande potencial monetário.
No final deste ano, lançaram Strange Days, gravado no Sunset Sound Studios. A atitude da banda começou a espantar alguns e a maravilhar outros. Suas letras não eram sobre paz e amor, mas sobre sexo e morte. Não apenas as músicas e as letras eram muito boas, mas as performances da banda (ou melhor, de Jim Morrison) ao vivo conquistavam o público cada vez mais.


Leroy Vinegar entrou no lugar de Doug Labahn para a gravação de Waiting For The Sun em 1968. "Hello I Love You" conseguiu o 2º lugar nas paradas norte americanas. A gravadora, no entanto, começava a criticar o mau comportamento de Jim Morrison. Genioso, o cantor bebia demais, usava muitas drogas, destruía equipamentos e muitos de seus shows acabavam em confusão (seus discursos eram sobre sexo e drogas, e a polícia não gostava).
The Soft Parade de 1969, é o LP mais fraco da banda, apesar de músicas como "Touch Me". O disco traz algumas improvisações de Jazz, mas deixa a desejar. O descontentamento de Morrison é visível e seus shows, um fiasco. Essa fase foi com certeza o início do fim de Jim Morrison.


Para compensar, no ano seguinte lançam Morrison Hotel, quinto LP que fez a banda renascer das cinzas. Nesse ano veio ainda o primeiro e único ao vivo (antes que a banda terminasse): Absolutely Live.
O renascimento da banda continuou com L.A. Woman, de 1971, agora com outro baixista, Jerry Scheff Além da faixa-título, o LP trazia também "Riders on the Storm". Apesar de ser um ótimo disco, a banda não estava unida, Morrison parecia querer ir em outra direção. A tour, que seria a última do The Doors, mostrava um Morrisom decadente (não exatamente nos vocais, mas de modo geral).
Em março de 1971, Jim e sua namorada, Pamela, se mudaram para Paris, a fim de começar uma nova vida. Ambos tinham problemas com o excesso de álcool e drogas. No dia 3 de julho deste ano, esses problemas culminaram com a morte de Morrison. Pamela encontrou-o morto na banheira . Não foi feita nenhuma autópsia, mas a causa da morte é óbvia, decorrente de todo seu comportamento abusivo ao longo dos anos. Uma pena...


O Doors acabou, seus outros integrantes não podiam sobreviver. Apesar disso lançaram ainda dois álbuns: Other Voices (1971) e Full Circle (1972). Não deu certo, e em 1973 os integrantes da banda seguiram em projetos solo, não muito bem sucedidos. Chegaram a formar o Butts Band. Se reuniram ainda em 1978, para gravar An American Prayer. Esse álbum conta com um material que Jim Morrison escreveu no ano de sua morte, para um álbum que sonhava gravar.
Foi lançada uma série com os registros ao vivo da banda no Aquarius Theater em Hollywood, no ano de 1969: “Live at aquarius Theater: The First Performance” e “Live at Aquarius Theater: The Second Performance” e “Backstage and Dangerous:The Private Rehearsal”, sendo que este último nada mais é que um ensaio da banda, ocorrido no dia anterior à primeira apresentação.
Os shows seria reunidos num único álbum ao vivo, que receberia o nome de “Absolutely Live”. A música porém continuou rendendo (fãs e dinheiro). Em 79, a música "The End" foi tema do filme Apocalypse Now.
Algumas bandas tentaram trazer de volta a mágica que o Doors tinha. O resultado porém não chega nem aos pés (projetos como The BackDoors e Mojo Risin). Na década de 80 saíram outros LP's (coletâneas) e em 91 o filme The Doors (com a trilha lançada no mesmo ano) chega aos cinemas para mostrar a vida da banda, rendendo mais coletâneas.
Em 2003, para a surpresa de todos, o tecladista Ray Manzarek e o guitarrista Robby Krieger anunciaram alguns shows pelos Estados Unidos, sob o nome do The Doors, acompanhados por Ian Astbury (The Cult), no vocal, Angelo Barbera, no baixo e Stewart Copland (The Police), na bateria.


Quem não gostou desta história foi o baterista original do grupo, John Densdemore, que entrou com um processo contra seus ex-companheiros por uso indevido do nome da banda. Resta saber se esse novo The Doors, assim como o do passado, também abrirá algumas portas no Rock.

Discos


(1967) Strange Days


01 Strange Days (3:10)
02 You're Lost Little Girl (3:04)
03 Love Me Two Times (3:17)
04 Unhappy Girl (2:00)
05 Horse Latitudes (1:35)
06 Moonlight Drive (3:02)
07 People Are Strange (2:12)
08 My Eyes Have Seen You (2:29)
09 I Can't See Your Face In My Mind (3:26)
10 When The Music's Over (10:56)
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(1967) The Doors


01 Break On Through (2:29)
02 Soul Kitchen (3:34)
03 The Crystal Ship (2:34)
04 Twentieth Century Fox (2:33)
05 Alabama Song (3:20)
06 Light My Fire (7:08)
07 Back Door Man (3:34)
08 I Looked At You (2:22)
09 End Of The Night (2:52)
10 Take It As It Comes (2:17)
11 The End (11:41)
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(1968) Waiting For The Sun


01 Hello, I Love You (2:17)
02 Love Street (2:52)
03 Not To Touch The Earth (3:55)
04 Summer's Almost Gun (3:22)
05 Wintertime Love (1:54)
06 The Unknown Soldier (3:25)
07 Spanish Caravan (3:00)
08 My Wild Love (3:01)
09 We Could Be So Good Together (2:24)
10 Yes, The River Knows (2:36)
11 Five To One (4:24)
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(1969) Soft Parade


01 Tell all the People (3:21)
02 Touch me (3:12)
03 Do it (3:08)
04 Easy ride (2:41)
05 Wild child (2:36)
06 Runnin' blue (2:28)
07 Wishful sinful (2:58)
08 The soft parade (8:34)
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(1970) Morrison Hotel


01 Roadhouse Blues (4:05)
02 Waiting For The Sun (3:59)
03 You Make Me Real (2:52)
04 Peace Frog (2:54)
05 Blue Sunday (2:08)
06 Ship Of Fools (3:10)
07 Land Ho! (4:10)
08 The Spy (4:17)
09 Queen Of The Highway (2:47)
10 Indian Summer (2:36)
11 Maggie M'Gill (4:23)
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(1971) L.A. Woman


01 The Chamgeling (4:22)
02 Love her Madly (3:20)
03 Been Down So Long (4:41)
04 Cars Hiss By My Window (4:11)
05 L.A. Woman (7:55)
06 L'America (4:37)
07 Hyacinth House (3:11)
08 Crawling King Snake (5:00)
09 The Wasp (4:16)
10 Riders On The Storm (7:09)
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(1978) An American Prayer


01 Awake (0:36)
02 Ghost Song (2:50)
03 Dawn's Highway (1:22)
04 Newborn Awakening (2:26)
05 To Come Of Age (1:01)
06 Black Polished Chrome (1:07)
07 Latino Chrome (2:14)
08 Angels and Sailors (2:46)
09 Stoned Immaculate (1:33)
10 The Movie (1:36)
11 Curses, Invocations (1:57)
12 American Night (0:28)
13 Roadhouse Blues (5:53)
14 The World On Fire (1:06)
15 Lament (2:18)
16 The Hitchhiker (2:15)
17 An American Prayer (3:04)
18 Hour For Magic (1:17)
19 Freedom Exists (0:20)
20 A Feast Of Friends (2:10)
21 Babylon Fading (1:40)
22 Bird Of Prey (1:03)
23 The Ghost Song (5:15)
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Links alternativos no orkut: Tópico do MP3 Bootlegs - The Doors

(*) Esta coleção faz parte do acervo de Alessandro Borges, os arquivos e seus direitos autorais são de propriedade de "The Doors" e seu uso é de responsabilidade de quem efetuar os downloads.

7 comentários:

Flyinghard Land disse...

Fala galera....este mês estamos com o "The Doors"...a enigmática banda de Jim (O Rei Lagarto)...confiram os downloads...foram postados todos os discos de estúdio desta grande viagem psicodélica...até mesmo o disco póstumo onde a galera músicos alguns dos poemas desta grande persona...o poeta elétrico que sempre será lembrado por suas fantásticas atuações...

SILVIORIBEIRO disse...

Nunca Existirá banda como 'The Doors", com seu som único e contagiante.Parabéns por dividir com os internautas seu acervo.

Flyinghard Land disse...

Pode crer Silvão...o bacana no doors é este ensaio psicodélico desta fantástica e remota era dos grandes...dos grandes sonhos, dos grandes músicos, da real liberdade, de uma nostalgia sem fim...creio que o doors seria a banda mais enigmática desta cultura underground...única e definitiva.

Anônimo disse...

os links dos albúns do Doors não estão mais disponíveis. Como faço para baixar? Poderia disponibilizar no teu site outros links?


adrianaseeger@hotmail.com

Flyinghard Land disse...

Dá uma olhada neste tópico desta comunidade do orkut que eu coloquei após os álbuns...muita coisa boa...

Diego N. Assini disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Diego N. Assini disse...

Cara, estou caçando um CD que uma vez comprei de um maluco em Rio Claro e depois me levaram embora. Nunca mais vi pra vender ou baixar. Já fazem alguns anos, mas que me lembre foi gravado ao vivo em Paris. Caso esbarre com ele por aí e puder me dar um toque... dnassini@hotmail.com Valeu!